Até há pouco tempo o vídeo HD em super slow motion estava reservado par filmes ou indivíduos que tivessem bolsos bem fundos…quando a cadência de imagem atinge os milhares por Segundo o preço a pagar chega muitas vezes às dezenas de milhar.
Escolhi como tema para o 1º post deste blogue as crianças refugiadas de guerra. Estima-se que só na Síria são mais de um Milhão de crianças refugiadas. Neste momento em que a guerra longe de estar afastada da nossa civilização ocidental, dita avançada, está mais florescente e próspera que nunca, proporcionando lucros astronómicos à industria bélica, a industria mais lucrativa do planeta, onde (quase) todas as grandes corporações e multinacionais movem seus interesses egoístas e nefastos e que apesar dos discursos em prol da democracia e dos direitos humanos os governos ocidentais dão total cobertura, pois com elas fazem Loby.
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O belo da infância e a tragédia da guerra – é essa beleza trágica que encontramos espelhada no rosto das crianças retratadas pelo fotógrafo Muhammed Muheisen da 'Associated Press'. Tendo passado os últimos anos no Paquistão, ele captou as expressões de uma das maiores comunidades de refugiados do mundo, saída da violência do Afeganistão, concentrando-se especialmente no olhar dos meninos e meninas.
Esta é a primeira entrada neste blogue que é dedicado a todos aqueles que são amantes da fotografia, da imagem da luz...essa misteriosa...que embora a experimentemos todos os dias das nossas vidas,
e apesar do avanço fantástico da nossa ciência, ainda não a conseguimos entender plenamente e a verdadeira natureza da sua realidade escapa-nos, sendo a teoria dualista, partícula/onda o melhor que conseguimos produzir.
Este texto deRicardo Menendez Salmón retirado do seu livro "A luz é mais antiga que o Amor", da Assírio & Alvim,parece-me, pois, completamente apropriado a este propósito.
A LUZ É MAIS ANTIGA QUE O AMOR
”O factor tempo é por isso decisivo, para compreender os mecanismos da luz. Porque se o amor é propriedade exclusiva da nossa espécie – cães, gorilas ou cavalos não amam –, tem cabimento pensar num tempo, anterior ao amor, em que a luz já existia, e tem cabimento pensar outrossim (desconheço que pensamento é mais desanimador, se aquele ou este) num tempo, posterior ao amor, ou seja, posterior aos seres humanos, em que a luz continuará a existir. Os cientistas, que ocuparam durante o século XX o lugar dos filósofos e dos artistas, pois não só interpretaram o mundo, como também o explicaram poeticamente, dispõem de um grande número de imagens para nos fazer sentir a nossa pequenez.
Uma é esta: a luz existe independentemente de existir um sujeito que a contemple.”